A ética na contemporaneidade
Uma sociedade é regida por regras que acabam determinando como o comportamento ético do ser humano deve ser. Mas afinal, o que é ética? Habermas e Nietzsche possuem teorias que, apesar de um pouco diferentes e contrárias, podem esclarecer muito a respeito da ética na sociedade, desse modo, surge a seguinte pergunta: É possível ser ético na contemporaneidade? A ética nada mais é do que uma maneira do indivíduo ser disciplinado, ou seja, é um conjunto de regras/normas que devem ser seguidas em respeito ao próximo, são regras de boa conduta, bons costumes, honestidade e amor. Ela está presente nos dias atuais, pois falar em ética é algo tão comum que se tornou algo do nosso cotidiano, como exemplo na discussão bioética, que ocorre dentro dos valores éticos dos seres humanos, de acordo com cada assunto estabelecido dentro dela(bioética), como pode-se observar nas palavras de Henrique Nilo: “Tal afirmação pode ser verificada pelos títulos propostos em várias áreas do cotidiano humano: Ética da vida, Ética e excelência, Ética do juiz, do promotor, e do advogado.” (NILO, Henrique. 2011) Na contemporaneidade, a ética pode existir como um discurso, uma forma de argumentar através da verdade, sendo que para se chegar a essa verdade há uma concordância entre todos os indivíduos do "grupo", fazendo com que ninguém seja excluído, ou seja, estabelecendo uma certa união na sociedade, visando a democracia, todos podem ser éticos ou ao menos chegar perto de ser ético, basta ter um argumento válido, ou seja, hoje é possível pois é algo que depende da própria sociedade. O filósofo Habermas denomina a ética como “ética de discurso”, que possui como “meta” o consenso. O entendimento sempre será algo necessário para a ética do discurso, utiliza-se da argumentação até alcançar um consenso e quando se chega à ele se chega também à verdade, porém não a verdade objetiva, mas sim aos argumentos válidos para se chegar ao consenso, ele