O filme se passa na França em um internato chamado Fond de l'Etang (O Fundo do Poço), durante a década de 40, através das memórias do então novato professor e supervisor Clément Mathieu , onde através da música, procura disciplinar e educar os meninos considerados problemáticos, que estudavam neste internato. Estes se comportavam de forma rebelde e eram tratados com grande rigidez e hostilidade pelo diretor da escola Rachin, cujo o seu lema era ‘para toda ação, há uma reação’. Durante o filme, são mostradas duas formas bem dinstintas de “ensinar”: A forma voltada para a força, agressividade e violência, e a forma baseada na inclusão, incentivo e respeito. Baseado no lema “Para toda ação, há uma reação” observa-se que enquanto os meninos eram tratados com hostilidade e injustiça, eles também reagiam de forma hostil, sempre aprontando, desobedecendo e até mesmo impondo autoridade sobre os funcionários da escola, mesmo sabendo o tipo de punição que iriam receber. Enquanto isso, no momento em que passam a ter um tratamento baseado no respeito, aos poucos, também passa a respeitar e admirar uns aos outros, inclusive, adquirindo respeito dos outros professores e funcionários que passam a admirar e posteriormente participar do grupo, como é o caso d crianças. Mathieu, apesar de todas as dificuldades (inicialmente com os alunos e depois com o diretor) procurou eficazmente transformar a realidade das crianças. Um dos pontos importantes é a inclusão social através da formação de um coral, onde todos os alunos, participam e buscam o aprimoramento e o crescimento do grupo, respeitando e tirando o que tem de melhor em cada um para o bem do grupo, como é o caso de Morhange, que tem um talento natural para a música, tornando-se o solista do coral e posteriormente é transferido para um conservatório, se tornando no futuro um grande regente; Le Querrec, é o garoto que toca gaita, mas não canta bem , então ele passa a ajudar segurando as partituras para o regente; Pépinot,