A visualização a respeito da violência contra a mulher no brasil

O termo violência contra mulher ganhou novos parâmetros a partir da mudança social e política do país em meados da década de 80, conforme enfoque de estudos e análise de pesquisa de Santos e Izumino reportando aos estudos feministas no Brasil. Segundo seus estudos e análises, a partir do processo de redemocratização, crescem uma variedade de movimentos de mulheres, ações políticas e correntes teóricas acerca deste tema tão complexo de violência contra a mulher.

A dinâmica e a visualização a respeito da violência contra a mulher ganha novos elementos, ponderações e reflexões em defesa e superação da mulher. no enfrentamento à violência contra a mulher. Neste enfoque destacam-se as delegacias da mulher e seus agentes, a área jurídica e leis como a LEI N° 11.340 de 7 de Agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha que vieram a complementar e subsidiar a proposta de erradicar a violência contra a mulher. Dando suporte à segurança, encorajamento, estrutura da mulher e reprimindo os abusos dos agressores penalizando-os com rigor.

No entanto, este avanço social, político e cultural ainda não supera as barbáries impostas pelo machismo diante da fragilidade e submissão do sujeito mulher nas relações da sociedade. Fazendo esta reflexão em torno das notícias do cotidiano das muitas mulheres agredidas em seu âmbito domiciliar assim como aquelas na sua atividade profissional, assim como na área psicológica, financeira, sexual e em sua própria liberdade. O que retrata dominação masculina diante de um fato cruel e desumano.

Quanto ao melhor entendimento sobre o conceito do termo violência contra as mulheres e a posição das mulheres em relação à violência destaco em suma as três correntes norteadoras dos estudos e pesquisa Santos e Izumino:

“Entre os trabalhos que vieram a se constituir como referência a esses estudos, identificamos três correntes teóricas: a primeira, que denominamos de dominação masculina, define violência contra as mulheres como expressão de