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Em uma análise sobre a arquitetura dos anos 60, podemos observar que os arquitetos modernos buscavam diferença e novidade em suas obras, estavam produzindo uma arquitetura de suavidade, usando da valorização da forma e de conceitos como "menos é mais" e forma seguida de função. Robert Venturi mostra-se contra esse tipo de arquitetura, que não se encaixa na realidade do cotidiano das pessoas dessa época.
Um fato importante e que marcou o cenário da arquitetura da época: novos arquitetos surgindo com novas idéias, conceitos e influencias embasados na realidade do cotidiano da sociedade deste período. Um desses arquitetos de destaque contra o movimento modernista é Robert Venturi que nasceu em 1925 nos Estados Unidos, formou-se em Princeton em 1947. Estudou com Louis I. Kahn, trabalhou com Eero Saarien e teve influencia da pop arte, que ocorreu na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Em 1966 com seu livro "Complexidade e contradição em arquitetura" Venturi revelava-se contra o excesso de suavidade produzido pela arquitetura moderna, criticando o "menos é mais", afirmando que a complexidade da vida contemporânea precisava de uma arquitetura multifuncional, contudo deveria também ser expressiva, comunicativa, que transmitisse significados.
Venturi foi influenciado por vanguardas artísticas que estavam no auge na época, como pop arte e expressionismo contextualizadas por uma forte sociedade de consumo, refletindo assim em suas obras características como a ambiguidade e a dualidade na arquitetura, o uso de elementos que expressem diversos significados simultaneamente, a riqueza de informações e a funcionalidade, Acreditava que a arquitetura deve dialogar com o entorno, usava da pop arte em suas obras, reafirmava o caos das grandes cidades, assumindo o que já existe. Assim como mostra em seu livro “Aprendendo com Las Vegas” onde faz análise da complexidade das grandes cidades e a forma com que cada elemento se relaciona.
Com "complexo