A violencia na sociedade brasileira
PROFESSORA:
DISCENTE:
TRABALHO DE PSICOLOGIA/
CUIABÁ-MT 14 DE NOVEMBRO DE 2011
A violência na sociedade brasileira.
Juventude e delinqüência como problemas sociais
1. Introdução
Desde que a violência e o crime se tornaram questão pública, nesta sociedade, são freqüentes as imagens e representações, veiculadas pela mídia impressa e eletrônica e, mais recentemente, pela filmografia nacional, que associam ser jovem a ser violento. É como se houvesse uma espécie de aderência natural entre ambos os termos desta equação. Ser jovem aparece como uma ameaça, como uma espécie de radicalidade incontornável, um limite epistemológico à vida razoável, seja lá o que isso possa ou venha significar.
Como demonstrado por estudos nos domínios das ciências sociais, infância, adolescência e juventude não são exclusivamente etapas naturais da existência humana. Desde o clássico estudo de Ariès, sabe-se que ser criança nas sociedades medievais difere do ser criança na sociedade moderna, o que dirá mais de ser criança ou adolescente na contemporaneidade.
Ariès deixou entrever, em seus estudos, que a criança nas sociedades medievais pareciam não ter história, já que estavam completamente submersas no mundo adulto. A sociedade moderna, ao contrário, teria autonomizado a criança e o adolescente, concebidos como seres portadores de vontade própria, capazes de se expressarem por linguagens singulares seus desejos, seus prazeres, suas leituras do mundo circundante.
Ainda que a tese de Ariès venha sendo revisada por meio de estudos recentes, não há como deixar de reconhecer as dimensões sociais e culturais que atravessam essas etapas da existência humana, inclusive distinguindo as vivências infantis das vivências de adolescentes e jovens adultos, estas