A violeira
A jornada ao cruzar a região, é um pesadelo, com desafios para os desafortunados, onde estradas e barcos são desafios para os migrantes, dependendo da jornada que fazem, que pode ser pelo sertão ou pelo litoral.
Na estrada, a violeira se apaixona e conhece homens ao longo do caminho como um chofer, um caixeiro, um marinheiro, um artista, um barqueiro e um sargento, que a afastam de seu sonho, mas que a todo custo, com a força das mulheres mantêm a intenção de seu sonho. Os desvios como a ida para o Norte, o Rio São Francisco, Pirapora, o retorno ao Ceará, para o Crato ou Quixadá são fatos retratados na canção como a chegada a cidade que foi expulsa.
Amar diversos homens, que lhe deram distintos filhos, é um destino de uma mulher valente que mesmo diante da água ou do sertão, segue caminhando, como os tocadores de viola, que não tem canto certo, a não ser a estrada.
Análise(s)
- Gênero: Forró (é uma dança de origem nordestina praticada nas festas juninas)
- Estilo: Xote (é um ritmo/dança muito executado no forró; de origem alemã, a palavra “xote” é corruptela de “schttisch”, uma palavra alemã que significa “escocesa”, em referência a polca escocesa, tal como conhecida pelos alemães. Conhecido atualmente em Portugal como chotiça, o Schottish foi levado para o Brasil por José Maria Toussaint, em 1851 e tornou-se apreciado como dança da elite no período do Segundo Reinado. Daí, quando os escravos negros aprenderam alguns passos de dança, acrescentando sua maneira peculiar de bailado, o Schottish caiu no gosto popular, com o nome de “xótis” ou simplesmente ‘xote’.
- Tipo de Música:
- Instrumentos: Voz, Flauta-Transversal e Sanfona;
- Temas: