7. Os cinco diretores – Diretório (Junho de 1794 – Novembro de 1799) A última fase da Revolução Francesa é interpretada como um momento contrarrevolucionário, marcado pela volta da burguesia ao poder. Mesmo não significando necessariamente o retorno da monarquia, várias ações empreendidas por aqueles que tomaram o poder significaram a desarticulação de muitos avanços revolucionários. O medo da alta burguesia em relação ás ações do Período do Terror fez com que os girondinos se afastassem das massas. Cinco diretores ligados aos girondinos foram eleitos para o poder executivo. A eleição foi feita pelos representantes do poder legislativo. Buscando a estabilidade e o fim da fase radical, acabaram permitindo um processo de expurgo dos responsáveis pelos excessos da fase anterior. Diversos membros da nobreza e do clero retornaram e passaram incentivar a punição dos radicais. Durante o período de governo do Diretório, os girondinos tiveram que lidar com oposições de ambos os lados. Passaram até a ocupar o centro na sala de Convenção. E os novos representantes do governo recebiam a oposição dos dois lados. Á direita, aqueles que pretendiam a volta da monarquia pressionavam por atitudes revolucionarias mais radicais. Á esquerda, os jacobinos insistiam na igualdade econômica. Essas tentativas fizeram com que o Diretório se equilibrasse. Durante toda essa fase, a corrupção de muitos diretores, trocados constantemente, ficou muito famosa. Paul Barras, u dos mais corruptos diretores, passou a simbolizar a má fama dos dirigentes do governo. Os questionamentos das oposições cresciam, deixando o governo cada vez mais certo de que sua forca chegava ao fim. Em meio a esse contexto, um jovem oficial do exército francês se destacava na luta da França contra as ameaças de