A VIDA
Estrada de Ferro Mauá, em 1854. A título de curiosidade vale destacar que D. Pedro II, em 1886, mandou construir na Bélgica o “Carro Imperial”, com vagões de alto luxo, o que gerava segurança e conforto em suas viagens.
Nesse período já havia no Rio de Janeiro, cera de 200 estabelecimentos de hospedagem, dos quais uns 50 eram hotéis.
Existem alguns registros sobre o assunto: Em 1870, o inglês Willlian Hadfield registrou, num livro que publicaria 7 anos depois, que faltava um hotel realmente bom à cidade do Rio de Janeiro. Em 1886,
James Wells, em livro publicado na Inglaterra, afirmou que não existiam hotéis que preenchessem os requisitos para atender à primeira classe na cidade.
Com a evolução dos meios de transportes, paulatinamente hotéis de melhores categorias surgiram em antigas mansões localizados em bairros mais afastados do centro, oferecendo maior requinte e conforto aos visitantes. Além dos bondes, havia serviços de transporte coletivo de tração animal que facilitavam o transporte.
Aos poucos os hotéis foram incorporando “novidades” que alavancariam seus serviços para a época:
Banheiros nos quartos, telefones (por volta de 1882), eletricidade, etc. Assim, aos poucos, os hotéis foram se adequando e também se posicionando como um local de entretenimento para os moradores mais ilustres e visitantes, oferecendo pequenos bailes, saraus, festas e os famosos bailes de carnaval.
Em outras regiões brasileiras a estrutura hoteleira só começou a se consolidar na segunda metade do século XIX. Em 1870, Porto Alegre havia o Hotel Del Siglo; em Minas Gerais, os Hotéis Caxambu e Grand Hotel Pocinhos, na cidade de Caldas, que ainda estão em funcionamento até os dias