A vida
A alma encantadora das ruas
João do Rio
Nome: Karin Ferreira Weiss e Zanna David
Professora: Aline Arantes
Data: 19/06/12
Na história do livro a alma encantadora das ruas possui um aspecto interessante da forma em que o autor vê as ruas do Rio de Janeiro e da maneira que se refere a cidade, pois ele nos mostra o mundo que esta ao nosso redor e que por muitas vezes nem sequer notamos que ele existe. Ele retrata a prostituição, exploração do trabalho infantil, trabalhos indignos e improvisados estes são alguns dos temas citados na crônica. Da época em que este livro foi escrito para os dias atuais algumas coisas diminuíram como a exploração do trabalho infantil, são menos casos encontrados hoje. Porém em relação a prostituição só veio aumentando a cada vez mais, grandes casos é por falta de condições e não ter outra opção de escolha o que é algo trágico de se ver. Para o autor, e assim deveria ser para nós as ruas tem sentimentos, vida e morte. Este livro é na verdade uma coletânea de crônicas publicadas pela primeira década do século XX e que tratam cenas cotidianas da vida dos estivadores, das operárias, dos marinheiros, tatuadores, mascates, chineses entregues ao vício do ópio, escritores de tabuleta: o povo miúdo que faz uma cidade funcionar. Nas várias profissões informais que nos são apresentadas em um formato de texto que mistura a crônica, com contos e reportagens, podemos observar as dificuldades enfrentadas pelo dito “povão” para sobreviver. São esses tatuadores, urubus, músicos, que com originalidade driblam os desafios encontrados e sobrevivem dignamente, ou não. Vale ressaltar também que apesar de tomarmos conhecimento dessas dificuldades, João do Rio as descreve de forma que as valorize, enxergando até beleza nelas, embora nessa história ele retrate mais os pontos negativos da bela cidade do Rio de Janeiro e poucos pontos