A vida é um Sopro
Mostra o início de sua carreira, quando começou a trabalhar de graça no escritório do Lúcio Costa que era o idealizador do plano piloto, as influências iniciais de Le Corbusier e a aprovação do projeto do prédio da ONU, expressa pensamentos compartilhados com Le Corbusier, onde diz que Bauhaus foi o período da mediocridade, e fala da arquitetura como uma invenção, não multiplicável que deve se adaptar ao terreno e cada projeto é único.
O ponto alto do filme é a construção de Brasília, com depoimentos que a imprensa era desfavorável ao empreendimento, Oscar também se decepciona, Brasilia era pra ser algo novo que mudaria o Brasil trazendo igualdade e progresso, a evolução para o interior mas como ele diz, quando vieram os políticos e os homens de negocio, virou a mesma merda.
Vemos como o arquiteto gostava e dava valor a vida bohemia e seus amigos levando diversos deles a Brasilia, não queria que lá o único foco foce a arquitetura, precisava ser um local descontraído.
No documentário também se vê os pensamentos anti-burguês de Niemeyer onde ele fala frases marcantes do tipo: "Só usa arquitetura quem tem dinheiro, os outros estão fodidos ai nas favelas." e aponta para um objeto onde diz "Fodido não tem vez." e ainda conclui dizendo que o Bush é um filho da puta.
Outro destaque é quando ele fala que o angulo e nem a linha reta o atrai, são duras e inflexíveis, criações do homem, o que que o atrai é a curva livre e sensual encontrada na natureza, nos rios e nas nuvens na silhueta de uma mulher.
E finalizando Oscar era um grande homem, um mito para ser levado como exemplo de muitas coisas além de sua genial arquitetura, uma frase marcante que ele nos deixa e diria que deve ser levada para a vida é: "Nós estamos livres para fazer do