A VIDA INJUSTA
Um economista chamado Milton Friedman, publicou em 1980 um best-seller em coautoria com a mulher, Rose, intitulado, Livres para escolher (free to Choose). Venho a tornar se a bíblia, ou hino oficial dos anos quando Ronald Reagan concorreu à presidência , não passava de um defesa explícita da economia de livre mercado. Defendia os princípios do Laissez-faire (é hoje expressão-símbolo do liberalismo econômico, na versão mais pura de capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência, apenas com regulamentos suficientes para proteger os direitos de propriedade. Esta filosofia tornou-se dominante nos Estados Unidos e nos países da Europa durante o final do século XIX até o início do século XX. ) Fonte Wikipédia. Contra as objeções igualitárias, Friedman fez uma concessão. Ele reconhece que alguns indivíduos criados em famílias abastadas e que frequentaram escolas de elite têm uma vantagem injusta em relação aos que vêm de lares menos privilegiados. Ele admitiu que os indivíduos que sem nenhum mérito próprio, herdaram talento e dotes ocupam uma posição mais privilegiada porem injusta em relação aos demais. Já Rawls , no entanto, Friedman insiste em que não devemos tentar remediar essa tamanha injustiça. Ao contrario, devemos mais é aprender a conviver com essa injustiça e usufruir dos benefícios que ela talvez proporcione.
Seria um sonho acreditar que o governo pode consertar esse problema. Mas é importante acreditar que nos beneficiamos muito da injustiça que deploramos.
Em uma teoria da justiça de Rawls, se rejeita a recomendação de complacência da concepção de Friedman. Rawls mostra uma verdade simples em formas de exemplos, que frequentemente nos esquecemos a maneira como as coisas são não determina como elas deveriam ser.
A distribuição natural não é justa nem tão pouco injusta, tampouco é injusto que as pessoas nasçam em uma determinada posição na sociedade. Alguns desses fatos, são simplesmente naturais e nada mais,