A vida de Steve jobs
Pouco depois, entendi exatamente do que eu havia saído. Jobs não apenas transformou a Apple na empresa mais valiosa do mundo, com valor estimado em US$ 342 bilhões, como também re-escreveu as regras do negócio, combinando o idealismo dos anos 60 com o capitalismo ganancioso. Em um momento no qual o software era o modelo, ele construiu o hardware. Em um momento no qual todos se concentravam no macro, ele se concentrou no micro. Nunca foi o primeiro em nada, mas foi o melhor. Mais do que qualquer outra pessoa, é responsável por fundir a dimensão humana com o digital, por nos dar a capacidade de codificar nossos desejos mais profundos e pensamentos mais íntimos com o toque de um dedo. “Ele é o Bob Dylan das máquinas”, afirma Bono, amigo de Jobs por anos. “É o Elvis da dialética hardware-software.”
Mas quem o conhecia melhor e trabalhou mais perto dele ficou impressionado com a personalidade abrasiva e a brutalidade sem remorsos. Jobs gritava, berrava, batia o pé. Tinha uma maneira cruelmente casual de levar os funcionários à beira do