a vida da rã
Designação de animais do filo ou tipo dos cordados, da classe dos anfíbios, da ordem dos anuros e da família dos Ranidas que envolve cerca de cinquenta géneros e seiscentas e cinquenta espécies.
São anfíbios saltadores e nadadores, com pele lisa e nua.
A maior parte das espécies europeias vivem nas margens dos charcos, ribeiros, rios, etc.
A rã típica é a do género Rana especialmente a rã-verde.
As rãs com uma atividade essencialmente diurna, deslocam-se em grandes saltos. O seu canto pode ser ouvido a qualquer hora, apresentando diferentes tipos de modelação e torna-se mais sonoro durante o período de reprodução.
A rã-verde (Rana perezi) é a maior rã europeia, podendo os adultos atingir o comprimento de quinze centímetros.
É essencialmente aquática, vivendo tanto nas águas correntes dos rios e ribeiros, como nas águas paradas. Pouco se afasta dos terrenos onde cresce e hiberna meio submersa, em buracos nas margens.
O seu sistema respiratório está muito adaptado ao mergulho, requerendo apenas ocasionais vindas à superfície, onde se deixa flutuar com a parte superior da cabeça imersa.
A rã é originária da Península Ibérica, sul de França, Baleares, Noroeste de África tendo sido também introduzida nos Açores e nas Canárias. Em Portugal aparecem em todo o território uniformemente distribuídas.
A rã é extremamente voraz alimentando-se de vermes, insetos, lesmas, larvas e ovos de peixes e anfíbios.
Os seus membros posteriores são muito longos, mais compridos que os anteriores, e apresentam um tubérculo mole e fraco na zona de inserção da perna com o pé e uma membrana interdigital forte ligando os dedos em toda ou quase toda a sua extensão.
A cor pode variar em função do ambiente, apresentando geralmente diferentes tons de verde.
Os machos possuem sacos vocais externos bem desenvolvidos.
A reprodução ocorre em geral na primavera, mediante um aparelhamento axilar pouco demorado. Cada fêmea põe de cinco a dez mil ovos, que formam agregados e