A vida apos a morte
Pré-socráticos: “deixando um planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias para eles pagarem.”
Clássicos: “Assim fica claro qual é um dos principais objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que alguém os "eduque" e apoiá-los naquilo que for necessário.”
Pós-socrático – Ceticimo: “Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em Deus, muito menos na vida após a morte. Os argumentos não são fáceis de contestar. Um professor de matemática me perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam os números zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida, aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade perguntando: ‘É você, mamãe?’, até finalmente encontrá-la." Não somos biologicamente tão superiores aos animais como imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana", continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos uma segunda vida."”
Epicurismo: “Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia-a-dia”
Estoicismo: “Sociólogos e cientistas políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque das classes religiosas”
Filosofia antiga: “Se você pretende ser imortal, cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA, com carinho, amor e, principalmente, dedicação.”
Filosofia medieval: “Mais interessante ainda, seus genes serão lentamente misturados. Seremos lentamente todos irmãos ou parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos místicos e