A utilização de gases tóxicos na Primeira Guerra Mundial
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Gases tóxicos na primeira guerra mundial Durante a primeira grande conflagração mundial, a ciência e as tecnologias evoluíram em diversos campos. Impulsionada pelo conflito e visando interesse político econômico e ainda o medo das grandes potências serem subjugadas fez crescer os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, como nunca antes se havia visto na história contemporânea, de uma série de armamentos e equipamentos voltados para o campo bélico. Em meio ao impasse criado pelos longos períodos da guerra de trincheiras, a França foi a primeira potência da história a utilizar gases tóxicos como arma bélica. No início de 1915, tão logo a Alemanha tomou conhecimento de tal arma e seus soldados puderam sentir na pele os efeitos agressivos e devastadores para o sistema respiratório e a pele, os alemães passaram a empregar tais mecanismos em suas frentes de batalha, acompanhada logo em seguida pelos ingleses. Pode-se dizer que a Alemanha foi a primeira grande potência a realizar estudos mais aprofundados de gases venenosos para a utilização com fins bélicos. Esse estudo fez com que esta também fosse a potência que, ao longo da história do primeiro grande conflito mundial utilizasse em larga escala tal artifício.
Os Gases e os efeitos no organismo
De um modo geral, pode-se dizer que durante a primeira guerra foram utilizados basicamente três tipos de gases venenosos: o gás lacrimogêneo, o gás cloro e o gás mostarda. A princípio, o exército francês e alemão se utilizou do gás lacrimogêneo (bromo-m-xileno, brometo de xylyl) como arma no front. O gás lacrimogêneo é um gás extremamente irritante para as os olhos e a pele e pode causar cegueira temporária, hipertrofia das glândulas salivares e erupções cutâneas. Durante confrontos sociais, greves, tumultos, rebeliões e ondas de violência de um modo geral, esse tipo de gás ainda pode ser utilizado para dispersar a massa. Gás lacrimogêneo, na verdade, é um nome genérico dado a família de gases