Modernismo
Adentramos, pois, o que alguns manuais de literatura chamam de Segunda Fase Modernisa, momento em que temos uma forte produção de prosa e de poesia, sem, no entanto, haver uma unidade temática ou estética. Há, sem dúvida, um aspecto convergente: a busca da liberdade formal.
Na poesia, portanto, temos Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles (a primeira mulher a entrar no cânone), Vinicius de Moraes, Mário Quintana, Manuel Bandeira, Murilo Mendes. No romance, o denominado Romance de 30, busca marcas da verossimilhança e, por isso, é chamado, também, de neorealismo. Os autores são diversos e não possuem uma proposta unificada. Entre eles, temos Graciliano Ramos, Raquel de Queirós, Dyonélio Machado, Erico Verissimo, Jorge Amado...
Outro aspecto que vale lembrar são os manifestos, relacionados às propostas da Semana de Arte Moderna. Eles podem ser considerados um gênero textual, no qual os artistas, tanto na Europa (Vanguardas Européias), quanto no Brasil, usaram para anunciar seus ideais estéticos. Abaixo, temos alguns excertos:
MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL, de Oswald de Andrade (1924)
“A poesia existe nos fatos. Os casebres de afetação e