trabalho de historia
O projeto dos couraçados evoluiu, continuamente, de modo a incorporar e adaptar os mais recentes avanços tecnológicos.
Sendo considerados os herdeiros dos navios de linha à vela, do século XVIII, em alguns países, os grandes couraçados eram classificados como navio de linha (Alemão: Linienschiff) ou navio de batalha (Alemão: Schlachtschiff, Inglês: battleship, Italiano: nave da battaglia), ambos sendo abreviaturas do termo "navio de linha de batalha".
O lançamento à água, em 1906, do HMS Dreadnought foi o início de uma revolução nos projetos de couraçados. Os tipos de couraçados subsequentes, projetados sob a inspiração daquele, passaram a ser conhecidos por "dreadnoughts".
Os couraçados eram um poderoso símbolo de domínio naval e de poder de uma nação. Durante décadas, os couraçados foram um fator determinante na estratégia diplomática e militar das potências que os possuiam. A corrida global às armas, em termos de construção de couraçados, foi uma das causas da Primeira Guerra Mundial, na qual se deu a Batalha da Jutlândia, um recontro entre as enormes frotas de couraçados britânica e alemã, considerado como a maior batalha naval da história. Os tratados internacionais de limitação de armamento naval, das décadas de 1920 e de 1930, limitaram o número de couraçados, mas não pararam com a sua evolução. Tanto os Aliados como as Potências do Eixo desenvolveram couraçados durante a Segunda Guerra Mundial.
Apesar de tudo, alguns historiadores e estrategas navais questionam o valor dos couraçados. A Batalha de Tsushima, entre as marinhas russa e japonesa, em 1905, foi o único confronto decisivo entre frotas de couraçados e um dos poucos ocorridos, para além da indecisiva Batalha da Jutlândia. Apesar dos