A UTILIZAÇÃO DA QUITOSANA E QUITINA NA INDÚSTRIA TÊXTIL
Caíque Menezes dos Santos, (UTFPR), caique_menezes@yahoo.com.br Éder Vinícius Ramos Silva, (UTFPR), ederviniciusramos@gmail.com
Felipe Augusto dos Santos, (UTFPR), felipe_026@live.com
Marina Pilleggi de Souza Brassolatti, (UTFPR), ma_brassolatti@hotmail.com
1. INTRODUÇÃO
A Quitina e a Quitosana são biopolímeros do tipo polissacarídeos que, segundo Zárate (2012), são carboidratos complexos. São formados por ligações de unidades monossacarídicas e possuem como funções biológicas principais, a armazenagem de combustíveis e elementos estruturais.
De acordo com Simonato (2005) quitina é a fibra mais abundante na natureza, após a celulose, sendo encontrada em invertebrados marinhos, insetos, fungos e leveduras. Com a abundância desse biopolímero na natureza, é interessante estudar formas de aplicação em qualquer área, inclusive no seguimento têxtil. Ambas, quitina e quitosana, foram descobertas no século XIX, porem só começaram a ser estudadas em maior escala a partir de 1970. Para Andrade (2007) essas fibras representam um grande potencial para o futuro.
A quitosana, obtida a partir da quitina, apresenta excelentes propriedades como biodegradabilidade, biocompatibilidade, não toxicidade, atividade antibacteriana, emulsificante e quelantes. No entanto, não tem sido usada com frequência e intensidade esperadas, realçando que a sua obtenção, além de ser fácil e ter sua matéria-prima abundante na natureza, não é um procedimento que requer elevado custo.
Esses biopolímeros apresentam uma grande gama de aplicações, desde construções civis até a área hospitalar. A quitina, por exemplo, poderá substituir futuramente os produtos que empregam plásticos, por ser biodegradável, e ainda apresenta a possibilidade de ser empregada na construção civil como material de extrema resistência à pressão. Já a quitosana, tem sido usada em cicatrização de ferimentos, remoção de proteínas alergênicas de alimentos, liberação