A urbanizaçao nas minas gerais
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A descoberta de ouro e diamantes em Minas Gerais proporcionou o desenvolvimento da urbanização da região mineradora, no século XVII um grande número de povoados surgiu logo se transformando em cidades importantes, onde foram instalados os serviços de fiscalização da Coroa e de administração urbana e havia também a presença da Igreja Católica. Uma grande quantidade de pessoas se dirigiu a essa região, tendo como conseqüência a diversidade populacional e um desenvolvimento de edificações muito bem trabalhadas, das quais podem ser destacadas, além dos casarões, as inúmeras igrejas e suas obras de arte. Além da vida cultural que existia nessas localidades, a economia mineradora desenvolveu um comércio interno na colônia para suprir as necessidades dos habitantes dessas regiões, estimulando a comunicação entre elas através de estradas e vias. A riqueza da mineração proporcionou o aumento de importação de mercadorias produzidas na Europa, ampliando a importância dos locais em que havia os portos de desembarque dessas mercadorias. Esse foi o caso da Vila de São Sebastião, do Rio de Janeiro, que, em virtude de sua proximidade com a região mineradora, tornou-se a sede do governo do Estado do Brasil a partir de 1763. Diversidade e mobilidade social: a cidade se desenvolve a partir de três locais básicos: o mercado, a prefeitura e a igreja. Essa sociedade passou a agregar os mais diferentes tipos: mineradores ricos, faiscadores pobres, negros libertos, vendedores ambulantes, artesãos, profissionais liberais e mulheres de várias condições. Essa diversidade de grupos levou a uma variedade de interesses na colônia, distintos daqueles da Coroa. Aos poucos, a diversidade aumentou: Mineradores começaram a oferecer a liberdade para alguns escravos em troca de uma cota de garimpo de outro. Cresceu o número de negros livres com dificuldade de conseguir trabalho.
Mulheres eram raras na região. A maioria dos homens casados