A turma
Os professores veem se confrontados com a má educação, com o desrespeito pelas pessoas que os rodeiam e nesta turma é predominante os conflitos entre alunos, alunos estes que são de diversos países.
A história tem como finalidade mostrar o quotidiano de algumas aulas.
As relações entre alunos ou do professor com os alunos são tensas, onde predominam as palavras: agressividade, o respeito, o interesse pela escola, a ética, o espírito de turma e a contestação
Dentro dos muros da escola, em que se sucedem as questões e os conselhos disciplinares, as chamadas de atenção, as provocações, em que é fácil ditar a expulsão de um aluno, em que é comum o conflito, o racismo e a desvalorização do outro
Duma ponta à outra da história é o jogo entre duas equipas: de um lado, Souleymane, Khoumba, Djibril, Frida, Dico, Jingbin, Mohammed, Dounia, Sandra, Mezut, Hinda, Amar, Ming, Alyssa, Soumaia, Kevin, Fayad, Hakim e tantos outros, os alunos;
do outro, Bastien, Chantal, Claude, Danièle, Élise, Gilles, François, Géraldine, Jacqueline, Jean-Philippe, Julien, Line, Luc, Léopold, Marie, Rachel, Sylvie e Valérie, os professores.
A Turma inspira-se no dia-a-dia tragicómico de um professor de Francês colocado numa escola pública da cidade de Paris. Neste romance escrito encostado à realidade, François Bégaudeau evidencia os problemas de expressão e compreensão nas salas de aula da língua que, na turma, nem todos dominam. E convida-nos a entrar na escola de hoje, problemática e multicultural. A realidade francesa afinal tão próxima da realidade portuguesa, e quem sabe de tantas outras. Este romance foi adaptado ao cinema num filme realizado por