A transição do feudalismo para o capitalismo
No sistema feudal não existia comércio, as relações eram à base de trocas de produtos, e toda produção era destinada ao sustento local.
As relações de trabalho se realizavam entre o senhor feudal, dono da terra que fazia parte da burguesia, e do outro lado o servo ou camponês, que era subordinado ao senhor feudal.
O servo trabalhava na terra do senhor e pagava um “aluguel” pelo seu uso, além de trabalhar três dias por semana de graça para ele.
O servo devia gratidão ao senhor pelo trabalho e proteção, a essa relação de dependência e gratidão dá-se o nome de vassalagem. Nesse período não existia trabalho assalariado, o que resultava numa dependência social entre senhor e servo.
No capitalismo as relações de produção e trabalho possuem características opostas ao feudalismo.
O sistema capitalista deixa explícita a função do dono dos meios de produção e do trabalhador que vende sua força de trabalho, outra característica fundamental do capitalismo é a incessante busca pelo aumento da produção, a busca de novos mercados consumidores e a busca de lucros.
_ Os primeiros indícios do pré-capitalismo começaram a despontar já no século XII. O capitalismo é um sistema baseado nas relações de trabalho assalariadas, no espírito de lucro, na função reprodutiva do capital, na busca de uma organização racional para os negócios, na produção voltada ara o mercado e na economia monetária.
Os primórdios do pré-capitalismo estão ligados à crise o sistema feudal, provocada pelo crescimento demográfico a Europa e pela conseqüente inadequação da produção ao consumo. A nova situação econômica e social que se criou deu origem ao Renascimento Comercial e Urbano. E é claro que este acelerou a decadência do feudalismo, na medida em que se tornou um importante elemento do capitalismo nascente.
Concomitantemente, a marginalização social resultante ia crise feudal (pessoas que se viram obrigadas a sair dos feudos, por necessidade ou