A Transcendência do Delírio

RESENHA INFORMATIVA

FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Idade Clássica. In: A Transcendência do Delírio. 9 ed. São Paulo: Perspectiva, 2012. P.209 à
Paul-Michel Foucault, foi um considerado filosofo e psicólogo que viveu no século XX professor de psicologia e filosofia. Trabalhou durante muito tempo como psicólogo em hospitais psiquiátricos e prisões. Em 1961, ele se forma como filósofo.

“Chamamos de loucura essa doença do órgão do cérebro...” Voltaire. Os problemas da loucura giram ao redor da materialidade da alma. (P.209)
No capítulo VII, intitulado “A transcendência do delírio” contido no livro “História da Loucura”, o autor Michel Foucault introduz evidenciando que a loucura é classificada como doença e a alma como um seguimento do corpo atacado pela doença. Não importa o que o louco tenha feito em seu estado de demência, ele será salvo. Sua alma esteve afastada durante esse tempo, protegida da doença e preservada, pela própria doença, do mal.
Voltaire considera que a loucura não compromete a alma que e salva por Deus por estar relacionada ao distúrbios dos organismo. E conclui que a loucura não é uma afecção dos sentidos tendo o cérebro por órgão.
No capítulo anterior retrata que a loucura era vista como “doenças mentais” ou “doenças do espirito” e não mais como perturbações psicológicas. Willis classificava a mania entre doenças da cabeça, e a história entre as doenças convulsivas como o lapso.
As estruturas da loucura são divididas no ciclo da casualidade mais exterior, no ciclo da paixão e da imagem para só depois se chegue ao delírio. Quando Willis falava das causas próximas da mania, concebe como uma dupla alteração dos espíritos animais. Primeira alteração é mecânica, como se o maníaco ficasse violento a ponto de adquirir força maior do que a do outro ser humano. A segunda alteração é química, nos quais o espírito assumem uma natureza ácida, com menos matéria e mais agitado. No decorrer do século XVIII a causa passa a ser reconhecida através