a tica protestante e o espirito do capitalismo
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DO CURSO A CONSTRUÇÃO DO OBJETO DE PESQUISA – 2015/1
Docentes: Maria Lúcia Müller e Cândida Soares da Costa
Discente: Jairo Brizola
Texto nº 1: A Ilusão Positivista de uma Ciência sem Pressupostos.
WEBER, Max. A Ilusão Positivista de uma Ciência sem Pressupostos”. In: BORDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON, Jean-Claude. O Ofício de Sociólogo: Preliminares Epistemológicas. Trad. de Guilherme João de Freitas Teixeira. 3ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2002. (págs. 179/185)
A ideia central contida no texto “A Ilusão Positivista de uma Ciência sem Pressupostos”, é a dissonância de Weber em relação a maneira com que os positivistas entendiam ser possível abordar o objeto de pesquisa. Para os teóricos positivistas, franceses e ingleses especialmente, seria possível fazer uma análise dos fatores sociais a partir das mesmas regras e métodos utilizados pelas ciências físicas e biológicas. Essa forma de pensar se desenvolveu entre os cientistas sociais do positivismo devida o grande impulso que as ciências naturais tiveram com o desenvolvimento industrial e tecnológico de sua sociedade, assim também eles acreditarem ser possível atingir o mesmo status das ciências naturais a partir dos mesmos métodos por elas usado.
Na Alemanha, berço da sociologia de Weber, a realidade social é diferente, pois a burguesia alemã se organiza tardiamente e também tardiamente entra na concorrência industrial do neocolonialismo. Nesse interim outras correntes filosóficas já haviam calcado o pé em solo alemão como é o caso da história e da antropologia.
Esse descompasso entre a realidade alemã de organização tardia como Estado Nacional em relação a seus vizinhos, criará no país um interesse pela história com a ciência da integração, da memória e do nacionalismo, assim sendo o pensamento que será desenvolvido entre os cientistas sociais alemães é o do entendimento da