A TEORIA DOS ERROS Copia
As grandezas físicas são determinadas experimentalmente por medidas ou combinações de medidas, e em essência, o ato de medir e comparar uma grandeza envolve erros de diversas origens (de instrumentos, do operador, do processo de medida, etc.).
Quando se pretende medir o valor de uma grandeza, pode-se realizar apenas uma ou várias medidas repetidas, dependendo das condições experimentais particulares ou ainda da postura adotada frente ao experimento.
Assim, a experiência mostra que, sendo uma mesma medida repetida várias vezes com o mesmo cuidado e procedimento pelo mesmo operador (ou por vários operadores), os resultados obtidos não são, em geral, idênticos.
Ao fazer uma medida de grandeza física achamos um número que a caracteriza. Quando este resultado é aplicado, se faz necessário então saber com qual grau de confiança podemos dizer que o número obtido representa a grandeza física real. Deve-se, então, poder expressar a incerteza de uma medida de forma que outras pessoas possam entende-las, e para isso, utiliza-se uma linguagem universal.
A maneira de se obter e manipular os dados, com o valor exato da grandeza e o seu erro, estimando com maior precisão possível exige um tratamento adequado, que e o objetivo da chamada “Teoria dos erros”.
Algarismos significativos
Em medidas físicas é fácil encontrar uma dispersão muito grande entre os valores, e para expressar esses valores convenientemente, é necessário fazer o uso da notação cientifica. Escrevendo-se o valor antes da virgula (ex: 5,68x10³) e completando-se com algarismos decimais necessários (geralmente arredondando o valor em alguma casa decimal) e multiplicando tudo pela potência de dez adequada.
A regra para o arredondamento também é fundamental, por exemplo, o comprimento de um fio vale 14269513 mm ou é da ordem de 1,43x10^7 mm, nota-se que foi usado apenas dois algarismos após a virgula, sendo que o último foi arredondado para “cima”, pois o número está mais próximo de 1,43 que de 1,42,