Cristiane Jorge De Souza Corre O Da Data Do Oficio
Cristiane Jorge de Souza A literatura infantil nas séries iniciais é importante para a vida da criança, é fundamental antes mesmo de eles ingressarem na pré- escola, para eles o contato com os livros de histórias infantis, desperta entre eles o interesse pela leitura sem mesmo serem alfabetizados. Assim como explica Cunha (1995, p.47):
(...) a leitura é uma forma altamente ativa de lazer. Em vez de propiciar, sobretudo repouso e alienação (daí, a massificação), como ocorre com formas passivas de lazer, a leitura exige um grau maior de consciência e atenção, uma participação efetiva do recebedor – leitor. Seria, pois, muito importante que a escola procurasse desenvolver no aluno formas ativas de lazer – aquelas que tornam o individuo crítico e criativo, mais consciente e produtivo. A literatura teria papel relevante nesse aspecto. Dessa forma a escola é o principal elo entre o aluno e o mundo da leitura, na escola que a criança desperta seus mais profundos sentimentos de prazer e interesses pelos livros, e cabe ao professor despertar esses interesses pelo mundo da leitura, que além de lazer possa ser uma forma mais produtiva, para o conhecimento do individuo. Ruth Rocha (1983, p. 4) confirma essa ideia quando escreve que:
[...] a leitura não deveria ser encarada como uma obrigação escolar, nem deveria ser selecionada, vamos dizer, na base do que ela tem de ensinamento, do que ela tem de ‘mensagem’. A leitura deveria ser posta na escola como educação artística, ela devia posta na escola como uma atividade e não como uma lição, como uma aula, como uma tarefa. O texto não devia ser usado, por exemplo, para a aula de gramática, a não ser que fosse de uma maneira muito criativa, muito viva, muito engraçada, muito interessante, porque se assim não for faz com que a leitura fique parecendo uma obrigação, fique parecendo uma tarefa e aquela velha frase de Monteiro Lobato –