A tendencia atualizante e formativa, conceitos aplicados na educação
A Filosofia da Liberdade, a obra filosófica fundamental do filósofo Rudolf Steiner. Originalmente publicada em 1893 na Língua alemã como Die Philosophie der Freiheit, a obra conta com duas traduções para o português.
Steiner inicialmente dividiu o problema da liberdade em liberdade pensar e liberdade da ação. Ele coloca que a liberdade interior é alcançada quando criamos uma ponte entre a percepção, que se refere à aparência externa do mundo, e nossa cognição, que nos dá acesso à estrutura interior do mundo; e que a liberdade exterior surge quando criamos uma ligação entre nossos ideais e os limites da realidade exterior, deixando nossas tarefas inspirarem-se pelo que ele denomina fantasia moral. Steiner considera a liberdade interior e exterior como complementares, e que a verdadeira liberdade somente é alcançada quando estão unidas.
A obra seguiu-se a um estudo epistemológico de Steiner apresentado como sua tese de doutoramento na Universidade de Rostock em 1891, mais tarde publicada como livro sob o título Verdade e Ciência, também traduzido para o português.
DESENVOLVIMENTO
Ideias e reflexões teóricas sobre a existência do homem, frequentemente tomada como sinônimo de ser, apesar da diferença sugerida pela etimologia, são encontradas na obra de diversos filósofos e pensadores ao longo da História, desde a Antiguidade Grega clássica, como por exemplo em Sócrates (470 a.C.-399 a.C.), os estoicos, Santo Agostinho (354- 430), Blaise Pascal (1623-1662), Nietzsche (1844-1900) e até, já no século 20, Henri Bergson (1859-1941), que nem por isso chegam a ser relacionados entre os filósofos existencialistas. Aliás, muitos dos filósofos e artistas identificados por críticos e historiadores como "existencialistas" não necessariamente concordavam com essa "classificação" — Albert Camus, por exemplo, seria um existencialista ou um absurdista? Mas essas divergências, críticas e ponderações fazem parte do seu próprio processo de