A superação da vida
O patriarcalismo é um modo de estruturação e organização da vida coletiva baseado no poder de um “pai”, isto é, prevalece as relações masculinas sobre as femininas; e o poder dos homens mais fortes sobre outros.
Didaticamente podemos dizer que a sociedade patriarcal teve início na Grécia Antiga, onde a mulher basicamente era objeto de satisfação masculina e terminou com a Revolução Francesa objetivada na igualdade entre todos.
Mas a realidade nos mostra que o patriarcalismo ainda impera mesmo que inconscientemente nas sociedades. Suas raízes estão fincadas desde a era primitiva quando o homem descobriu que o seu sêmen poderia gerar a vida, sendo a mulher simplesmente um “depositário” para receber e desenvolver o nascimento da criança.
A partir daí uma série de elementos sociais e culturais vão se estruturando e colocando cada vez mais o homem acima da mulher. Nem lembramos que nas eras primitivas homens não sobrepujavam as mulheres, pelo contrário, as mulheres que se constituíam enquanto núcleos de organização.
A ideologia patriarcal não atingi apenas o relacionamento entre homens e mulheres, mas recai sobre toda história da humanidade. A idéia de um líder ou uma figura centralizadora afeta os valores, o desempenho dos papéis e as formas de organização das instituições.
Desde que o homem descobriu que seu pênis libera o sêmen que irá germinar na mulher, o símbolo do poder ficou para o homem, mais precisamente ao seu “falo” (pênis). A cultuação do órgão masculino é universal. A representação sexual do homem imortalizou no deus gregoPriapo, ostentando seu avantajado órgão que seduzia todas mulheres.
O custo ao homem de ser representante patriarcal também é custoso. Ainda hoje o “falo” de Priapo assombra muitos homens que estão descontente com seu desempenho e “tamanho”. A idéia ocultada é que quanto mais próximo do tamanho do órgão de Priapo mais homem o sujeito será. Sob o jugo patriarcal, homens não podem falhar jamais.
Um dos pilares de