A sociedade e o desafio de se tornar altru sta
As pessoas, no século XXI, possuem uma preocupação com o seu semelhante e com as gerações futuras? Aos poucos é possível perceber uma diminuição das relações interpessoais decorrentes do simples altruísmo, o que acaba abrindo espaço para a criação de uma sociedade que, por vezes, só se importa com aquilo que realmente lhe diz respeito. A diminuição do interesse pelo bem estar das outras pessoas se deve, entre outros motivos, ao fato das relações, até mesmo com os mais próximos, estarem se tornando extremamente vagas. A comunicação, principalmente através da internet, afasta as pessoas, e posteriormente, isso é levado para a vida nas ruas, onde cada vez menos se observa a necessidade de auxiliar o próximo, demonstrando assim uma grande alienação.
Na atualidade, é muito representativa a ação de organizações que se dedicam, unicamente, a ajudar o próximo. São, por exemplo, as ONGs (organizações não governamentais) algumas das responsáveis por cuidar, não somente da questão social e humana, mas também da ambiental, preocupando-se assim com boas condições para o futuro. Apesar de que existem muitos casos onde essas instituições são usadas como fachada para que se consiga isenção de impostos e outros benefícios, o que acaba por demonstrar que, em algumas situações, a questão não passa apenas de interesse próprio. Seria pessimismo demais achar que, aos moldes de Arthur Shopenhauer, o homem é uma criatura mesquinha e essa situação jamais mudará, contudo acreditar em um mundo onde todos se importam e sentem prazer em ajudar seus semelhantes seria uma utopia. O que resta é acreditar na disseminação de valores altruístas por aquelas pessoas que, a todo o momento, se engajam nessa causa e demonstrar que o exemplo de bondade entre os homens é uma dos mais belos a serem seguidos.