"A Sibila", de Agustina Bessa Luís
O romance “A Sibila” narra a história de uma família rural que tem como propriedade a casa da Vessada. Um dos seus membros, Quina, é a personagem principal. São-lhe atribuídos dons sobrenaturais, para além de ser considerada generosa, destemida, misteriosa e por vezes egocêntrica.
Primeiramente, é descrito o casamento dos seus pais: Francisco Teixeira e Maria da Encarnação. O pai de Quina é um homem promíscuo e leva uma vida boémia. Quina teve vários irmãos: Abel, Abílio, José e Estina.
Quando Quina era ainda criança, sofreu a morte do seu pai e irmão e a sua família passou dificuldades financeiras. À medida que crescia, Quina começou a desenvolver os seus dons espirituais, exercendo grande influência sobre todas as pessoas que lhe eram próximas. Tornou-se numa das mulheres responsáveis pela recuperação da casa da Vessada e nunca chegou a casar ou a ter filhos, ao contrário dos seus irmãos. A sua irmã Estina, por exemplo, teve um destino infeliz, devido à violência que sofria por parte do marido e pela morte dos seus filhos.
Quina começa então a definir o seu papel na sociedade devido à influência do seu irmão, que a levava a visitar casas fidalgas. Numa dessas visitas, Quina torna-se confidente de Elisa Aida, a condessa de Monteros, tendo sido esta a atribuir-lhe a alcunha de “sibila”.
A mãe de Quina faleceu quando esta já era adulta, sendo que pouco depois nasceu Germana, filha de Abel, que vai visitar a tia muitas vezes.
Elisa Aida também acaba por falecer, deixando um criado por quem tinha uma afeição especial. Este tinha um filho, de nome Custódio, cuja mãe era uma prostituta. Quina, com pena, acolhe-o e desenvolve uma grande afeição por ele, apesar de ele se tornar num criminoso e ser odiado pelos