A sencação
“Renunciarei por tanto a definir a sensação pela impressão pura”.p.25
“Em vez de nos oferecer um meio simples de delimitar as sensações, se nós a tomarmos na própria experiência que a revela” p.25·.
“Dir-se-á que se trata ali apenas de qualidades de nossa experiência efetiva, recobertas por todo um saber, e que conservamos o direito de conceber uma ” qualidade pura” que definiria o “puro sentir ”? “ p.25
“Mas, acabamos de vê-lo, este puro sentir redundaria em nada sentir e, portanto, em não sentir de forma alguma” p.25·.
“Nós acreditamos saber muito bem o que é “ver”, “ouvir”, “sentir”, porque há muito tempo a percepção nos deu objetos coloridos ou sonoros. “p.25.
“Contribuímos a percepção com o percebido.” p.26
“E, como o próprio percebido só é evidentemente acessível através da percepção, não compreendemos finalmente nem um nem outro.” p.26.
“Deveríamos por tanto perceber um segmento do mundo contornado por limites precisos, envolvidos por uma zona negra, preenchido sem lacunas por qualidades, apoiado em relações de grandeza determinadas como as que existem na retina.”p26
“Os limites do campo visual não são eles que mesmos variáveis, e há um momento em que o objeto se aproxima começa absolutamente a ser visto, simplesmente nós não o “notamos”. ”p.27
“O sentido que ela contem é um sentido equívoco, trata-se antes de um, valor expressivo que de uma significação lógica.” p.28
“O visível é que se aprende com os olhos, o sensível é que se apreende pelos sentidos” p.28
“Na falta de uma experiência da sensação, será que nós encontramos, pelo menos em suas causas e em sua gênese objetiva, razões para mantê-la enquanto conceito explicativo?”p.29
“Neste caso, portanto, “o sensível”, não pode mais ser definido como o efeito imediato de um estímulo exterior.“p.29.
‘’ mas, quando se procura uma definição “objetiva’’ da sensação, não é apenas o estimulo físico que esquiva.”