A SEGURAN A QUE NINGU M QUE VER 1
Cosmo Palasio de Moraes Jr
Independente do que venha acontecer no futuro – neste momento difícil de precisar já que as negociações relativas a NR 4 1 ainda encontram-se em temas de fácil acordo – é importante que nós – os profissionais que conhecemos a esquina onde a prática encontra-se com a teoria - estejamos atentos, acima de tudo como especialistas e como cidadãos, para que não se faça deste segmento algo inviável e especialmente que não se remeta a questão da vida e saúde para um campo de interesses nebulosos. Notoriamente, os problemas de segurança e saúde no Brasil não estão na legislação – reconhecida pelas vozes e mentes mais conscientes da comunidade prevencionista deste país como moderna e adequada. Difícil supor que as nossas NR não cumpram seu papel, quando na verdade, em boa parte dos locais de trabalho, elas não são cumpridas. Sabemos – não por informações e notas – que nas empresas onde os programas de segurança são efetivos – e estes elaborados a partir das NR – o índice de prevenção mostra-se, em muitos casos, superior ao obtido em países do chamado primeiro mundo mesmo que tenhamos por aqui máquinas obsoletas e outras condições um tanto quanto complexas. Com certeza podemos dizer que é verdade que o modelo do SESMT2 do Brasil deu certo mas é claro que não nos referimos a teoria do SESMT e sim a sua aplicação na prática e por toda sua extensão. Penso que seja preciso coragem para partirmos em direção a um estudo onde seja possível mostrar a evolução da prevenção em dois modos distintos, sendo o primeiro no segmento de pouco menos de 2 % das empresas instaladas no Brasil que mantém o SESMT e o segundo nas demais empresas. Dizer ou afirmar que o SESMT não contribuiu ou contribui para a melhoria das condições de segurança do trabalho em nosso pais sem que seja feita esta avaliação é algo pelo menos tendencioso e sem qualquer validade estatística.
Tenho em mãos as estatísticas de 12 grandes empresas que atuam no