A saúde mental do trabalhador em organizações
O desenvolvimento e o “olhar” Capitalista, juntamente com o tecnológico, impõe consequências negativas à saúde do trabalhador. O aumento de incidências dos casos de afastamentos de trabalhadores que vivenciam algum tipo de sofrimento físico ou psíquico, decorrente de suas atividades é cada vez mais comum. Cabe ao Psicólogo Organizacional intervir para prevenir os elementos que desestabilizam esses trabalhadores e ser um facilitador para que a promoção da saúde mental tanto de modo coletivo, como principalmente, com um olhar individual.
Atualmente vários pesquisadores estudam o aumento crescente de casos de transtornos mentais associados ao trabalho, e, isto favorece em muito o trabalhador, que tem uma melhora na qualidade de vida, refletindo em seu desempenho profissional.
O trabalho demonstra quatro psicólogos organizacionais que são entrevistados que não seguiram um roteiro estabelecido. Eles relatam suas vivências experienciadas no dia-a-dia como consultor, contratados e terceirizados em uma organização.
DESENVOLVIMENTO
Em trechos, os participantes demonstram o quanto se sensibilizam ao perceber o sofrimento no ambiente do trabalho.
Descrevem as dificuldades encontradas pelo Psicólogo Organizacional ao se deparar com as atribuições de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento e a escuta clínica que lhe é delegada muitas vezes em conjunto com as anteriores. Esta demanda excessiva também causa desconforto ao Psicólogo, que se vê em muitas situações a banalização do olhar psicológico.
O estudo revelou a quão fragmentada se encontra a Psicologia, que em contexto Organizacional exerce um papel e na prática clínica, outro.
Porém, muitas empresas não realizam um trabalho interligado entre o Psicólogo clínico e o Psicólogo que atua na área organizacional. Esta alienação e a limitação prejudicam o trabalhador. Uma vez que exista um trabalho em conjunto, o Psicólogo tanto clínico quanto o organizacional conseguem enxergar o