A riqueza do ouro em goiás
Goiás foi o segundo produtor de ouro do Brasil, bastante inferior a Minas – aproximadamente 1/6 – e um pouco superior a Mato Groso – talvez 10/7.
Em 1640, o Brasil tinha aproximadamente 170.000 habitantes, que conseguiam produzir e exportar 3,8 milhões de libras em ouro. Em 1740 havia nas minas mais ou menos 450.000 habitantes, que conseguiam produzir e exportar 3,8 milhões de libras em ouro. Em 1740 havia nas minas mais ou menos 450.000 habitantes, que produziam e exportavam ouro no valor de 2,2 milhões de libras. A produção por habitantes na economia do açúcar era de 22 libras, e no tempo do ouro de 5 libras, isto é, quatro vezes menos.
Vemos por esta comparação que a época do ouro não foi tão rica, nem a produção tão grande como às vezes se pensa.
Podemos perguntar. Esta riqueza para onde foi, que proveito trouxe para o Brasil e para Goiás?
Uma dos possíveis respostas pra essa pergunta é a de que o ouro foi para a metrópole e, de lá foi parar no bolso dos banqueiros e industriais ingleses, que ensaiavam, na época, a Revolução Industrial. Goiás pouco ou quase nada recebeu, pois, após o fim do curto período de mineração houve um processo de ruralização da sociedade e definhamento e abandono das arraias e vilas. Alguns sumiram por completo, como é o caso de Ouro Fino.
Goiás pertenceu ate 1749 a capitania de São Paulo. A partir desta data, tornou-se capitania independente.
No Brasil, sempre que o rei concedia licença às bandeiras para buscar ouro ou prata ou outros metais exigia que pagassem o quinto, segundo a lei do reino.
O direito do rei ao quinto ninguém discutia, embora muitos mineiros pensassem que não estavam obrigados a pagar impostos e procurassem evita-los mediante o contrabando.
Goiás é o terceiro maior produtor nacional de soja
Localizado na região Centro-Oeste, na qual a atividade agropecuária tem grande destaque, Goiás apresenta extensas áreas de pastagens e lavouras. Quase metade do território goiano é