Brasil E Frica No S Culo XVIII
Na primeira metade do século XVIII, o Brasil era a colônia mais rica de Portugal. A produção de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso e a extração de diamantes no Distrito de Diamantino eram crescentes. O ouro e os diamantes brasileiros financiavam o luxo da corte portuguesa, a construção de igrejas e de palácios ricamente decorados.
A riqueza extraída do Brasil serviu também para pagar dividas e as importações de Portugal com a Inglaterra ajudando a fortalecer a economia inglesa.
Próximos as jazidas de ouro surgiram cidades como Vila Rica (Ouro preto), Sabará, Ribeirão do Carmo (Mariana) e Vila Boa (em Goiás). A sociedade mineradora dinamizou o comércio interno do Brasil. Para as cidades mineiras seguiam escravos e gados do Nordeste, charque e mulas do Rio Grande do Sul, gêneros alimentícios de
São Paulo e produtos europeus do Rio de Janeiro.
A população escrava na região mineradora aumentou, chegando a representar quase 50 % dos habitantes da colônia. Cresceu também o número de negros forros que, graças ao ouro, puderam comprar sua carta de alforria. Nas cidades, escravos e libertos trabalhavam em ofícios diversos, como, sapateiros, ferreiros, barbeiros, carregador, costureira, lavadeira, parteira e quitandeira. Outros se revelaram excelentes escultores, pintores, compositores e músicos que se apresentavam nas missas e nas bandas públicas.
Alguns senhores ofereciam a alforria de seus escravos em troca de certa quantidade de ouro ou de diamantes extraídos. Outros lhe prometiam uma pequena parte da riqueza obtida, o que lhes possibilitava comprar a alforria. Era comum também aos escraos esconderem o ouro ou o diamante para depois vendêlos clandestinamente a negociantes.
O comércio ambulante feito especialmente pelas escravas e libertas cresceu nas cidades e vilas do Brasil da época. Com sues