A Riqueza Das Na Es Resumo
Capítulo I "A divisão do trabalho" O maior aprimoramento das forças produtivas do trabalho, e a maior parte da habilidade, destreza e bom senso com os quais o trabalho é em toda parte dirigido ou executado, parecem ter sido resultados da divisão do trabalho. A divisão do trabalho opera em algumas manufaturas específicas. É comum supor que ela atinge o grau máximo em algumas manufaturas muito pequenas; mas não, acontece, porém, que nessas manufaturas menores, o número total de trabalhadores é menor, e os trabalhadores empregados em cada setor de trabalho muitas vezes podem ser reunidos no mesmo local de trabalho e colocados imediatamente sob a perspectiva do espectador.
Ao contrário, das grandes manufaturas, em que cada setor do trabalho emprega um número tão grande de operários que é impossível reuni-los todos no mesmo local de trabalho. Embora, nessas manufaturas maiores, o trabalho possa ser dividido em um número de partes muito maior, a divisão do trabalho não é tão óbvia e por isso tem sido menos observada.
A divisão do trabalho, na medida em que pode ser introduzida, gera, em cada oficio, um aumento proporcional das forças produtivas do trabalho, esse grande aumento da quantidade de trabalho que, em conseqüência da divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de realizar, é devido a três circunstâncias distintas: em primeiro lugar, devido à maior destreza existente em cada trabalhador; em segundo, à poupança daquele tempo que, geralmente, seria costume perder ao passar de um tipo de trabalho para outro; finalmente, à invenção de um grande número de máquinas que facilitam e abreviam o trabalho, É a grande multiplicação das produções de todos os diversos ofícios - multiplicação essa decorrente da divisão do trabalho ‑ que gera, em uma sociedade bem dirigida, pois Cada trabalhador tem para vender uma grande quantidade do seu próprio trabalho, além daquela de que ele mesmo necessita; e pelo fato