Resumo A Riqueza Das Na Es
Adam Smith
Gisele Settervall
Ciência Política
Capítulo V
Com a chegada da divisão de trabalho, o homem passa a perceber que suas necessidades não são mais atendidas com o seu próprio trabalho, mas sim com o “produto do trabalho” de outros e isso – consequentemente – irá influenciar sua riqueza ou pobreza.
O trabalho é considerado o valor real de cada mercadoria; sua forma de trabalho, seu meio de trabalho e sua origem de trabalho são os fatores que influenciam diretamente no que irá ou não adquirir em troca. Ou seja, toda riqueza é gerada através do trabalho. “Riqueza é poder”, como diz Hobbes. Porém, mesmo que uma pessoa herde ou adquira uma grande fortuna, tal riqueza não lhe dará poder - político, civil ou militar. A riqueza irá direcioná-lo ao poder, mas não virá junto, ao passo que, o poder de compra acompanha toda riqueza.
Apesar do trabalho ser a medida real do valor de troca entre mercadorias, não é o valor pelo qual se avalia exatamente tal troca. “O mais natural é estimar o valor de troca pela quantidade de alguma outra mercadoria, do que com base no trabalho que ela pode comprar” isso se deve não só pelo fácil entendimento, como também que o valor de uma mercadoria é mais fácil ser medido do que a força de trabalho necessária para ‘alcançar’ o valor estimado da troca.
Quando o dinheiro substitui a troca de mercadorias e passa o instrumento de obtenção de outro bem isso causa mudanças na concepção do comércio. A mercadoria passa a sofrer alta ou baixa de acordo com a quantidade de dinheiro que pode ser utilizado na compra do bem. Isso passa a anular a troca de mercadorias entre si pois não há como obter com precisão se o valor das mercadorias trocadas são iguais.
Com isso, o trabalho passa a ser denominado como o valor real das mercadorias, enquanto o dinheiro é o preço nominal delas, visto que o primeiro vai interferir diretamente no preço dos bens, precisando ou não ser maior, e o segundo será usado para a