A revolução inglesa
O século XVII foi marcado na Inglaterra pelo antagonismo entre a Coroa e o Parlamento, controlados, respectivamente, pela dinastia Stuart, defensora do absolutismo, e a burguesia ascendente, partidária do liberalismo. O conflito teve repercussão político-religiosa e econômica.
Tudo começou com a Revolução Puritana de 1640, e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas são do mesmo processo revolucionário, por isso a denominação é Revolução Inglesa e não Revoluções Inglesas.
Após uma sangrenta guerra civil, denominada Revolução Puritana (1640-49), Oliver Cromwell assume o poder e instaura uma férrea ditadura (Protetorado de Cromwell), que durou até sua morte em 1660. para o país não entrar em uma nova crise civil, após a morte de Oliver C., houve uma restauração da monarquia(Stuart) ao torno inglês e com isso a volta dos conflitos entre a Coroa e o Parlamento, este que em 1680 cindiu-se em Conservadores e Liberais. Os abusos do poder levaram os dois lados do Parlamento a unirem-se a Guilherme de Orange para depondo o até então governante Jaime II. Esta conspiração contra a monarquia ficou conhecida como Revolução Gloriosa. E um ano depois, 1689, foi aprovado o “Bill of Rights”, assegurando a supremacia do Parlamento sobre a Coroa de forma a limitá-la.
A Revolução Inglesa do século XVII, identificada como absolutismo, representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna. O poder monárquico que cedeu a maior parte de seus privilégios ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até os dias de hoje.
Enfim esse movimento revolucionário criou algumas condições impossíveis de serem dispensadas para a Revolução Industrial do século XVIII, abrindo terreno para o capitalismo avançar. Devendo assim ser considerada a primeira Revolução burguesa da história da Europa que antecipou em 150 anos a revolução