A REVOLUÇÃO INGLESA

Resumo do livro – História – 1ª certificação

A REVOLUÇÃO INGLESA (século XVII)

A Revolução Inglesa é considera por muitos como a primeira de uma série de revoluções burguesas, que seriam revoluções pensadas, tramadas e executadas pela burguesia, mesmo essa não sendo uma “classe social” propriamente dita. Como resultado, houve a consolidação da propriedade privada, além de permitir à burguesia assumir o controle político e modificar a legislação, com vistas a evitar a interferência estatal na economia, além de eliminar os resquícios feudais, formando uma nova situação socioeconômica. As revoluções burguesas foram os movimentos que romperam radicalmente com as estruturas do Antigo Regime, eliminando o Absolutismo e o Mercantilismo.

A INGLATERRA DOS TUDORS
O Absolutismo inglês teve início com a Dinastia Tudor (1485-1603) e possuía algumas peculiaridades, como o fato de, desde 1215, os reis serem obrigados a depender do Parlamento, particularmente com relação à decretação de impostos. Isso havia sido estabelecido na Magna Carta, assinada pelo Rei João.
O poder real se consolidou com a Dinastia Tudor (Henrique VII – Henrique VIII – Eduardo VI – Maria I – Isabel I), em grande parte por causa do apoio que os monarcas receberam dos grupos mercantis, que foram privilegiados pela política econômica da época. Grandes incentivos ao comércio exterior e o desenvolvimento da construção naval fizeram que a Inglaterra prosperasse. Foi também durante nesse período que teve início o sistema “putting-out”, ou indústria doméstica, que significou uma mudança fundamental na estrutura produtiva inglesa.
Paralelamente, Henrique VIII estava introduzindo a Reforma, que significou também a expropriação das terras da Igreja católica, que foram vendidas pela Coroa. Isso foi um golpe fundamental na estrutura feudal, tornando, então, essas terras em propriedade privada e tendo uma utilização essencialmente voltada para o mercado e para o lucro. O cercamento dos campos foi a