A Revolução Industrial
A Revolução Industrial (1760-1860)
A Revolução Industrial, ocorrida principalmente na Inglaterra, trouxe ao mundo nova tecnologia para facilitar e agilizar a produção de bens de consumo. A marca registrada da revolução foi o conjunto de mecanismos que acionava um grupo de ferramentas distintas, podendo realizar múltiplas tarefas, a “maquina-ferramenta” (ou maquina operatriz). Todo o sistema de produção foi transformado com essa inovação, as fabricas (conjunto de maquinas operacionais) tinha um nível de produção muito mais além do manufaturado e requeria um supervisor (operador) para as maquinas. Outro fator importante foi o limite em que se podia forçar a produção; se tratando de uma maquina, não havia contradições quanto à “condição de trabalho”. Um dos fatores que ajudou a destacar a Inglaterra e torna-la pioneira da Revolução Industrial foi o fato de esta ter acumulado muito mais capital que as outras nações, graças ao monopólio comercial de seus comerciantes no comercio de escravos. Esse acumulo de capital também se deve à expansão comercial de seus produtos, como a lã, e atividades de pirataria aos galeões espanhóis. Outro fato importante foram os cercamentos que ocorriam nos campos da Inglaterra desde o século XVI. Com um grande numero de grandes proprietários e agora um maior numero de trabalhadores rurais assalariados, a cultura no campo passou a se direcionar para suprir as necessidades das cidades. Os camponeses e pequenos proprietários, expulsos de suas terras, se mudavam para os centros urbanos, dando inicio ao êxodo rural, e tornando-se a mão-de-obra de que as indústrias precisavam. Ao final do século XVIII, se via na Inglaterra grandes latifundiários de caráter capitalista, produtores em larga escala de suprimentos para as cidades. Com o aumento na produtividade, era preciso aumentar as vias de comercio. A Inglaterra deu inicio a expansão do seu mercado consumidor, chegando à Espanha, Portugal e suas