A revolução industrial e a crise 1929
A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias. Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão de obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cerca mentos de Terras), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês. A crise de 1929 ocorreu principalmente devido a grande produção de armas dos Estados Unidos da América que visavam a atender aos países envolvidos na Primeira Guerra Mundial, países geralmente pertencentes à Europa e que provavelmente eram assistenciados pelos Estados Unidos, essa crise ocorreu devido a grande produção excessiva de armas no período final da guerra onde a Europa parou de importar e como os Estados Unidos também exportavam alimentos e outras coisas, eles começaram a perder a procura, mas a produção era tão grande que fez com que a bolsa de valores de Nova Iorque quebrasse.