Temos por adquirido que, nas sociedades tal como as conhecemos, o ser humano não se cumpre sem Educação. O educador, que age sobre o educando, num ato que pode ser centrado no educando. Aquele deve atuar de acordo com os interesses de ambos e em acordo com os interesses dos diferentes grupos sociais. A Educação é um processo de mútua formação em grupo. Assim, situados num clima de auto-formação, benéfico para os diferentes intervenientes no processo educativo, tanto o educador, como o educando, ensinam e aprendem, contribuindo de maneira determinante para uma díade dialética de feição única que possibilita a modificação qualitativa dos seus participantes. Referimo-nos à díade dialética educando educador, que entende as pessoas como produtos e, há um tempo, como produtores da sociedade. O ato educativo não existe plenamente sem uma concepção do ser humano – nomeadamente dos seus fins últimos, que tenha por base os princípios educacionais, entendidos como as regras fundamentais da ciência e da arte de educar. O homem não pode tornar-se homem sem ser pela educação. Ele não é senão aquilo que a educação o faz ser. Cabe sublinhar que ele não pode recebê-la senão a partir de outros que a tenham recebido. Também a falta de disciplina e de instrução em alguns homens faz deles muito maus mestres para os seus alunos. Se um ser de uma natureza superior recebesse a nossa educação, veríamos então o que o homem poderia chegar a ser. Mas como a educação, por um lado, ensina qualquer coisa aos homens e, por outro lado, desenvolve neles certas qualidades, é impossível saber até onde vão as nossas disposições naturais. O educador deve transmitir ao educando as formas de comportamento e de atuação corretos, os comportamentos vigentes. A escola tem o papel de ensinar a aprender. Devemos usar de várias formas para passar para o aluno, como ele é importante, para uma nova construção da sociedade, que ele veja que sua