A REVOLU O INDUSTRIAL

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – Profª Rosimar Lemos
Em meados do século XVIII, a Inglaterra iniciou a Revolução Industrial que ocasionou mudanças profundas na economia e na sociedade. Com a industrialização, consolidava-se o processo de acumulação primitiva de capitais decorrentes das atividades comerciais marítimas iniciadas no século XVI, do tráfico negreiro desde o século XVII. No início, as mudanças ocorreram de maneira lenta e gradual, passando de um sistema de produção essencialmente artesanal, manufaturado, para o sistema fabril das maquinofaturas, com o emprego de mão de obra elevado aumento da produção e grandes lucros aos burgueses. Essa mudança marcante nos meios de produção foi possível graças às constantes inovações técnicas, como o aperfeiçoamento da máquina a vapor por James Watt (1768) e o tear mecânico movido a vapor (1785) permitindo que as fábricas produzissem em larga escala. Paralelamente ao processo de inovações tecnológicas, prosseguiam os “cercamentos” nos campos (Os camponeses eram expulsos de suas terras para cercar para criação de ovelhas. A lã extraída abasteciam as indústrias têxtil ). Esses camponeses foram para os centros urbanos à procura de empregos, grande parte foi absorvida como mão de obra pela indústria.
A industrialização produziu um novo mundo, com formas diversas de propriedade e diferenciados arranjos de poder. Os operários viviam em regime de privações e as cidades industriais cresceram rapidamente, sem infraestrutura adequada. Os operários passaram a viver em condições miseráveis. Homens, mulheres e crianças iniciavam a jornada diária muito cedo e trabalhavam de 14 a 16 horas por dia ( As mulheres e crianças trabalhavam o mesmo número de horas e recebiam um salário bem menor que o dos homens). A medida em que a máquina ia substituindo os trabalhadores, cresciam as revoltas e foi assim que surgiu o movimento “ludista” ( As pessoas quebravam as máquinas, pois acreditavam que elas eram culpadas pelos seus infortúnios).
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