A revolta da vacina

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Em 1904, no governo de Rodrigues Alves (eleito presidente do Brasil em 1902), o Rio de Janeiro sofria com diversas epidemias que causava pânico da população: a febra amarela, por exemplo, presente desde o século XVII e totalmente viral, ao contrário da varíola que era transmitida pela picada de mosquitos. A Cidade Maravilhosa foi marcada por diversas mortes de estrangeiros e cariocas, chegando até mesmo a ser mal vista a certos países como os EUA e a Itália.
O Rio da Janeiro sofria com a precariedade em que as ruas se encontravam, era lixo espalhado com falta de saneamento básico e isso se tornou extremamente perigoso pois estes lugares sempre eram bem movimentados. O Brasil por ser considerado perigoso por causa das doenças infecciosas que estavam presentes diariamente na vida do cidadão, acabou parando de receber navios estrangeiros e consequentemente parou de exportar café, que era uma enorme fonte de economia na época.
Diante de todo esse caos, Oswaldo Cruz que era o diretor geral da saúde pública do Rio dá início a uma campanha de combate às pragas. Tomou providencias gigantescas como reformar a grande metrópole fazendo com que pessoas sejam retiradas de suas próprias casas sem ter o mínimo de indenização por isso, eliminar os ratos (responsáveis pela peste bubônica) que foram caçados a 300 réis por cabeça, depois os mosquitos (que transmitiam a febre amarela) e por fim, vacinando a população à força contra a varíola.
"O governo arma-se desde agora para o golpe decisivo que pretende desferir contra os direitos e liberdades dos cidadãos deste país. A vacinação e revacinação vão ser lei dentro em breve, não obstante o clmamor levandado de todos os pontos e que foi ecoar na Câmara dos Deputados através de diversas representações assinadas por milhares de pessoas.
De posse desta clava, que o incondicionalismo bajulador e mesureiro preparou, vai o governo do Sr. Rodrigues Alves saber se o povo brasileiro já se acanalhou ao ponto de abrir as portas do lar à

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