A revolta da chibata
• Antecedentes
Os castigos físicos foram descartados um dia depois da Proclamação da República em 1889. Mas no ano seguinte, em 1890, os castigos voltaram, por um decreto nunca publicado no diário oficial.
Os países mais desenvolvidos já tinham eliminado esse tipo de punição, pois era semelhante à escravidão.
• A revolta
A revolta era para ocorrer dez dias depois da posse do presidente da república eleito, Hermes da Fonseca, no dia 15 de novembro de1910. Mas devido aos maus tratos a um marinheiro do Encouraçado Minas Geraes a revolta onde em vez de 25 chibatadas, foi castigado com 250 chibatadas, isto ocorreu no dia 21 de novembro. No dia 22 de novembro na Baía da Guanabara à noite os marinheiros sob comando de João Cândido Felisberto, dão o sinal com o canhão informando que o Minas Gerais estava dominado fazendo que mais navios fossem dominados: Bahia, Deodoro, São Paulo e mais quatro embarcações menores.
No dia 23 de novembro foi mandado um ultimato que ameaçava atirar na Capital Federal:
“Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente da República e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta e já. Caso não a tenhamos bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltaram” Com o pedido sem respostas João mandou bombardear a sede do Poder Executivo e a Câmara dos Deputados. Nesta manhã deu-se a negociação entre o governo e os marinheiros. No dia 25 de novembro o Congresso aprovou a anistia dos revoltos.