A republica em crise
Em meados do século II a.C., as conquistas territoriais transformam Roma em uma cidade rica e cosmopolita, onde circulavam produtos vindos de diversas regiões. Elas também contribuíram para modificar a realidade social e política vigente na Republica romana.
Com a expansão das atividades comerciais, algumas famílias plebéias enriqueceram e construíram um novo grupo social, a nobreza, que passou a exercer grande influência sobre a sociedade. Membros dessas famílias começaram a ocupas cargos da magistratura antes reservados apenas aos patrícios. Essa ascensão de setores da plebe coincidiu com a perda de poder dos patrícios, enfraquecidos numericamente por ser um grupo muito fechado.
Para conquistar os votos das camadas mais baixas da população, os nobres (integrantes da nobreza) distribuíram esmolas e organizavam festas e espetáculos que atraíam grande número de pobres. Surgiram assim as lutas de Gladiadores, que alcançariam grande sucesso nos séculos seguintes, durante o período imperial.
Essa política, conhecida mais tarde como pão e circo, contribuiu para que a nobreza acumulasse poder e passasse a controlar o Senado e os principais cargos da magistratura.
Outro grupo surgido durante a República foi o dos cavaleiros (ou classe eqüestre). Era composta de indivíduos ricos que se dedicavam ao grande comércio e a atividades públicas rentáveis, como a cobrança de impostos e a coordenação de grandes obras governamentais – construção de estradas, exploração de minas, etc.
Acentua-se a desigualdade social
Enquanto os nobres e cavaleiros concentravam a riqueza, o nível de renda do restante da população caia de forma constante. Além disso, muitos camponeses, ao voltarem da guerra para suas propriedades, não se acostumavam mais com a vida rural. Preferiam mudar-se para as cidades. O mesmo faziam muitos pequenos proprietários que, por causa de dividas com os mais ricos, haviam perdido duas terras. Desse modo, as