Roma: A Crise da República
Os patrícios procuravam manter a República e seus privilégios; os cavaleiros ou homens novos queriam o controle do poder; os clientes eram apenas instrumentos dentro da luta política; e o Exército era um grande instrumento político na mão dos generais.
Os primeiros sinais da crise surgiram com as propostas dos irmãos Graco. Pretendiam realizar uma reforma agrária para libertar a plebe da submissão.
Tibério Graco foi eleito tribuno da plebe e fez a primeira proposta de reforma, que consistia na redistribuição, entre os mais pobres, das terras pertencentes ilegalmente aos patrícios. Enfrentou grande oposição e acabou assassinado.
Mais tarde, Caio Graco foi reeleito tribuno da plebe e deu início à reforma agrária e instituiu a Lei Frumentária, a qual consistia na redução do preço do trigo, facilitando o seu consumo pelos plebeus. Caio Graco sofreu grande oposição e acabou pedindo para que um escravo o matasse.
Aos poucos, o Exército foi deixando de apoiar a República e os vários grupos em que era dividido, converteram-se em uma única organização permanente, onde os soldados deviam lealdade apenas aos seus generais.
Com suas conquistas militares, o general Caio Mário recebeu grande admiração e acabou sendo eleito cônsul por várias vezes, o que não era legal. Com sua morte, o general Sila assume o poder e se consagra ditador com poderes ilimitados.
Sila inicia uma grande repressão contra os cavaleiros e as camadas populares, com o objetivo de reconquistar os privilégios da elite e do Senado, os quais foram reduzidos durante a época de Caio Mário. Com a morte de Sila, a fase de ditadura