Crise da Rep blica Romana
As datas exatas das ocorrências destas crises não são totalmente claras porque, "Roma oscilava entre a normalidade e a crise" por muitas décadas.4
Da mesma forma, as causas e atributos das crises mudaram ao longo das décadas, incluindo as formas de escravidão, bandidagem, guerras internas e externas, reformas agrárias, a invenção de novas formas de punição literalmente cruéis,5 a expansão da cidadania romana, e até mesmo as mudanças na composição do exército romano.6
Os estudiosos modernos (Nic Fields,7 Harriet I. Flower e Jurgen Von Ungern-Sternberg8 e Barry Strauss9 ), discordam sobre a natureza destas crises. Tradicionalmente, a expansão da cidadania (com todos os direitos, privilégios e deveres), foi encarada de forma negativa porSalústio, Gibbon e outros de suas escolas, pois causou divergências internas, disputas com os aliados de Roma, revoltas de escravos e tumultos.10 No entanto, os estudiosos de hoje apontam que todo o propósito da república deveria ser res publica – o essencial para o povo – e, assim, as pessoas mais pobres não poderiam ser culpadas por exigirem soluções para as suas queixas utilizando as leis legítimas e legais de Roma.10
Início da crise
Durante séculos, os historiadores têm discutido sobre o início das crises e a data final para estas, legitimando o fim da República Romana. Florence Dupont e Christopher Woodall escreveram: "não são feitas distinções entre períodos diferentes".11 Entretanto, sem dúvida, os romanos perderam a liberdade por meio de saques e pelas consequências de seus atos "moralmente baixos".12
Argumentos para uma data de início precoce (ca. 134 a 73 a.C.)
Harriet I. Flower e Jurgen Von Ungern-Sternberg argumentam a favor de uma data de início exata partindo de 10 de dezembro de 134 a.C., com a inauguração dos irmãos Gracos