A republica de platão

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Segundo Sócrates, referente à alegoria da caverna, os homens só enxergam o que está diante dos olhos, devido ao fato de que são acostumados, ora forçosamente, a serem imperceptíveis a fatos alheios. É necessário enxergar além das coisas, e quando realmente acontecem, poderiam deslumbrar-se, de certa forma, deixando de ver o que fosse real.
No entanto, se enxergassem o que realmente era, poderiam voltar as sombras, ou seja, ao que não perceptíveis, pelo fato de que, olhar para o real pode não ser bom aos olhos, a verdade, ver as coisas como realmente são pode machucar. Entretanto, mesmo procurando a verdade, em princípio não conseguiria enxergar, precisaria de tempo para se acostumar com uma nova realidade. Iria continuar desejando apenas o que já era acostumado. Posteriormente, começariam a entender o porquê das coisas, por que acontecem e como acontecem. Este é o momento, em que, há questionamentos do que se refere a realidade, de ver como realmente são as coisas, ou se não era melhor continuar na ignorância, na ilusão, na imaginação.
Embora, se o homem prefira viver na ignorância, tendo este já conhecido a realidade, as coisas como são, jamais suportaria voltar à ilusão, sendo que os fatos, ao contrário, são totalmente perceptíveis ao seu novo mundo.
Nos extremos limites do mundo inteligível (alma) esta a idéia do bem, a qual só com muitos esforços se pode conhecer, mas que, conhecida à razão de tudo o que é belo e bom, criadora da luz e do sol no mundo visível (caverna), autora da inteligência e da verdade no mundo invisível e, sobre a qual, por isso mesmo, cumpre ter os olhos fixos para agir com sabedoria nos negócios particulares e públicos.
Segundo Sócrates os que não recebem nenhuma educação ou que possuem conhecimento da verdade não são capazes para governar o Estado, visto que não há em sua conduta algo que lhe diga como fazer, o porquê fazer na vida pública ou privada. Sócrates ainda expõe que o legislador não faz sobre seus cidadãos "não os educa com

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