A Religiosidade

Trabalho infantil no AM deve ser combatido por Caravana do Norte
Segundo o Relatório Técnico Parcial elaborado pelo Fnpeti, houve acréscimo de 12,7 mil novas crianças e adolescentes em situação de trabalho no Estado
04 de Maio de 2013
ANA CELIA OSSAME

O número de crianças e adolescentes em situação de trabalho no Estado continua crescendo (Michael Dantas)
Apesar de apresentar declínio, o trabalho infantil ainda é um problema a ser combatido no Amazonas, como nos demais estados da região Norte e do País. A afirmativa é da assistente social Sílvia Severiano, diretora de Proteção Social Básica da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), ao anunciar que a partir de 10 do próximo mês de junho, o Estado vai receber a Caravana do Norte contra o Trabalho Infantil, coordenada pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti).
De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010, o número de crianças e adolescentes ocupados no Brasil, entre 10 e 17 anos de idade, reduziu-se em 528.981 entre 2000 e 2010, saindo de 3,93 milhões para 3,40 milhões. Na Região Norte, a proporção de crianças e adolescentes em situação de trabalho na faixa etária entre 10 e 17 anos de idade reduziu-se em 7,2%, passando de 14,7% para 13,7%, entre 2000 e 2010. Essa queda proporcional, no entanto, não se traduziu em redução do total de crianças trabalhando devido a fatores demográficos que contribuíram para o aumento da população na região. Em termos, houve acréscimo de 12,7 mil novas crianças e adolescentes em situação de trabalho, passando de 366.323 em 2000 para 378.994 em 2010, informa o Relatório Técnico Parcial elaborado pelo Fnpeti.
PROPORÇÃO
Entre as Unidades da Federação (UFs) da Região Norte, o Pará continua sendo o Estado que apresenta a maior quantidade de crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 17 anos de idade em situação de trabalho. Em 2010, havia 180.088 mil crianças e adolescentes em situação de trabalho no estado, que era seguido