A Regeneração
Para introduzir o tema que nos foi proposto pela professora, primeiramente vamos fazer uma contextualização no espaço e no tempo. Desde 1143 Portugal tem vivido sobre a chefia de Monarquias Absolutistas, em que o Rei tinha o poder legislativo, executivo e jurídico. Entretanto, com o decorrer de vários acontecimentos históricos, como a restauração da independência e a revolução francesa, Portugal decidiu levar a cabo uma revolução que consistia na criação de um estado liberal e constitucional. Mais tarde, deu-se a revolução em 1820 e a instabilidade no país começou, passados dois anos o Brasil torna-se independente e a guerra entre liberais e absolutistas dá-se inicio dez anos depois. Depois de muita luta os liberais saíram vitoriosos naquela que foi a única guerra civil da história de Portugal. Com o fim da guerra e já com D. Maria II no trono, Portugal começou a ganhar estabilidade e decidiu começar a desenvolver o país, que estava muito atrasado em relação às outras nações europeias que tinham já se industrializado com a revolução industrial. Foi com isto tudo que surgiu em 1851 a Regeneração que se seguiu à queda dos Governos de inspiração setembrista. Apesar do ministério que se seguiu ao golpe ser presidido pelo marechal Saldanha, a principal personagem da Regeneração foi Fontes Pereira de Melo. Embora não possa ser claramente delimitada no tempo, o período da Regeneração durou cerca de 17 anos, terminando com a revolta da Janeirinha, em 1868, que levou o Partido Reformista ao poder. A Regeneração foi caracterizada pelo esforço de desenvolvimento económico e de modernização de Portugal, a que se associaram pesadas medidas fiscais que revoltaram a população. Os Objetivos
O movimento regenerador apresentava como objetivos do seu programa a renovação do sistema político e a criação de infraestruturas básicas necessárias ao desenvolvimento do país. A nível de renovação do sistema político, o movimento tinha como